Com recursos ilustrativos, vídeos, atividades interativas, seguindo uma estrutura linear ou não, muitas são as possibilidades que encontramos de disponibilizar esse conteúdo online para o aluno. Mas o que é ideal para esse aluno que muitas vezes não sabe nem como funciona um curso online?

O que sinto atualmente trabalhando com diferentes projetos em EAD, tanto em instituições acadêmicas como corporativas é um certo incômodo com o que já conhecemos em relação a formatos. Os dispositivos móveis, a web 2.0, as redes sociais e todas as novidades que surgem estão fazendo com que a todo momento avaliemos o que estamos implementando. E ainda não encontramos uma solução.

Eu no papel de consultora e aluna EAD tenho sentido que a organização de material precisa ser modificada, estamos necessitando disso em vista da dinamização das mídias que estamos em contato. A web com seus jogos, redes sociais, desafios, conteúdos dinâmicos é um ambiente agradável, viciante, instigante e quando um aluno resolve estudar em um curso EAD se depara com um ambiente chato, engessado e sem dinâmica alguma, onde ele passa a ter a obrigação de acessar algumas vezes por semana o sistema, responder diversos questões múltipla escolha e ler textos em pdf.

Acredito que o aluno que está surgindo, o mesmo usuário de celular, facebook, google, etc, é capaz de fazer um curso online e lidar com dinâmicas diferenciadas que a internet pode proporcionar e não apenas receber material passivamente como acontece em muitos modelos de EAD.

Pensando nisso o que devemos pensar na hora de implementar um curso EAD? Você que é professor, designer instrucional, administrador e aluno, convido você a pensar comigo sobre o nosso cenário atual de cursos online. Quais são os aspectos que tornam um curso dinâmico, agradável e instigante?